domingo, 28 de julho de 2013

Decadência

Estaria errado ao dizer
Que todas as regras
Foram por você
Quebradas
Não

Tento construir o que faz bem
Porém perto de você tudo
Se torna tão supérfluo
E parece que nada
Mais existe
Só você

Será que você pensa em mim
Eu existo para você
Quem sou eu
Na sua
Mente

Tudo o que um dia foi
Certo hoje é dúvida
Todos os padrões
Mudaram e ainda
Mudam sempre

Me odiando por sentir
Pelo simples fato
De que você não
Sabe quem sou
E que sinto

Imagino agora fazer
Tal declaração
Diretamente
Para você
Sonho

Afinal que motivos
Você teria para
Simplesmente
Me olhar
E amar

Desta vez sem ligar para
Estilo e beleza apenas
Escrevo e prossigo
Escrevendo sem
Pensar em
Parar

E entro então mais uma vez
Em plena decadência
Entro outra vez em
Uma Descendente
Por não ser
O que você
Quer

Desprezo tudo e apenas
Penso nos ecos da
Minha mente hora
De refletir e
Então de uma
Vez por
Todas
Dar
Fim

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O Castelo

Sonhos
Projetos 
Desejos

Construo um 
Castelo
E imagino
A felicidade
A possibilidade
O futuro

Porém
Preso no presente
Em um momento
No qual
Não quero estar

O sentido
Qual é
Da vida

Clichês

Eu só posso
Imaginar

O que é o
Castelo

Deixe-me em paz 
Não quero você aqui
Por que fez isso comigo

Sentido
Não existe

Meu castelo
É o meu horizonte
A alegria

Você era meu castelo

Quem é você
Eu achei que te conhecia
Mas não

Esqueço
Supero

É o que sempre faço

Cair de pé
Questão de honra

Apenas a esperar
O momento em que
Construírei
O castelo

Aí tudo voltará ao normal
Aí eu te conhecerei de verdade
Aí ficaremos juntos

Mas hoje
Não

Olho a linha do horizonte
O futuro parece mais perto
Porém a cada passo
Mais distante

Paradoxo
Ou não

O medo toma meu ser

Deixe ser
Deixe acontecer

E o castelo
Se forma a cada dia
À espera
Da mudança

Por que te quero tanto
Mistério

Meu cérebro é um 
Turbilhão
O que acontece
Incompreensível

Mas um dia
Ah um dia
O castelo
De pé
Com você
E aí
Completo
Realizado
Partirei em paz

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Estudo Sobre Estórias

Estórias
Não histórias
São o que quero
E o que anseio

Como uma parede de tijolos
Sendo levantada
Lentamente
Coloco palavras
Umas sobre
As outras

Decepcionado
Figura tão usada

Vamos lá Thiago
Você pode fazer melhor

Por que todas as
Estórias
Começam e terminam
Do mesmo jeito

Tão cansado de clichês
Do mainstream
E de tudo o que é
Comum

E muitas vezes
Eu sou o comum

Por que eu tenho que ser o comum

Não devo escrever sobre mim
Não se deve escrever em primeira pessoa
Será

Não existe um
Jeito certo de
Escrever

Existe liberdade
Na literatura

O tédio me ataca
Tudo é tão tedioso
Até os poemas

Só você me salva

Mas quem é
Você

Essa é minha busca
De todos os dias

Hoje só uma
Esperança
Um vislumbre de tudo o que pode
Ser

Mas amanhã
Quem sabe

Era uma vez uma estória
Reticências

Encontro-me feliz
Com você
No cenário ideal

Seguro sua mão
Te puxo pra perto
Te beijo
Começo a te despir
Reticências

Não é uma história comum

Sentado ao lado do que
Um dia
Foi
Alegria

Quem somos nós