segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Discurso lido na Formatura da Turma 2011 do Tiro-de-Guerra em Araçatuba

Atiradores alinhados no Quarta Avenida para a Formatura
 Senhoras e senhores, pais, avós, demais familiares, amigos, instrutores, demais autoridades presentes, atiradores, monitores, boa noite.
  Com muita alegria recebi a incumbência de ser o orador da turma de atiradores de 2011. Senti-me realmente honrado quando o Sub Tenente Delson chegou a mim e fez o convite, aceito prontamente.
  Depois de aceito o convite, fez-se necessária a confecção de algumas palavras sobre o nosso ano de instrução militar, e ei-las aqui.
  Durante o ano de instrução, fizemos amigos, rimos, choramos e, até mesmo, brigamos entre nós. Tivemos que superar diferenças em prol do bom andamento do Tiro-de-Guerra. Foi um ano sofrido, um ano sui generis, que, na vida de muitos aqui, não se repetirá nunca mais. Poucas vezes tivemos sentimentos tão contraditórios com relação a um ano ou a alguma experiência: ao mesmo tempo em que desejávamos com fervor o fim do ano de instrução para podermos retomar nossas atividades normais, desejávamos que o presente ano nunca acabasse, e que pudéssemos, para sempre, conviver com as pessoas que se tornaram tão especiais em nossas vidas.
  Gostaria, antes de prosseguir, de fazer um agradecimento especial aos nossos instrutores, Sub Tenente Delson e Sub Tenente Franco, por não desistirem de nós em nenhum momento e por nos passarem com maestria toda a sua experiência de quase trinta anos no Exército Brasileiro. Obrigado, instrutores, por acreditar em nós. Agradeço também aos funcionários do TG, Sr.ª Solange e Marcão, por estarem sempre ao nosso lado.
  Gostaria, também, de agradecer aos pais e aos demais familiares, por participarem deste ano de instrução junto conosco. Temos plena convicção de que dificilmente chegaríamos ao fim do ano de instrução sem nossos pais e avós. Obrigado por tudo, família.
 Também a vocês meus companheiros de Tiro-de-Guerra, por motivar aqueles que pensavam em fraquejar, por dar forças aos demais companheiros e por aceitarem e entenderem pessoas com temperamentos tão diferentes umas das outras. Tivemos momentos difíceis em nossos relacionamentos interpessoais, haja vista tratar-se de um público tão diverso e com convicções diferentes, mas conseguimos cumprir a missão.
  Tenho plena certeza de que as dificuldades ora existentes serão vencidas e que o Tiro-de-Guerra será cada vez mais forte e atuante em nossa cidade.
  Por fim, gostaria de dizer algumas palavras sobre como o presente ano mudou a minha e a nossa opinião sobre o serviço militar.
  O que é servir ao Exército? Servir ao Exército Brasileiro é muito mais do que acordar de madrugada todos os dias para ir à instrução, muito mais do que ficar de guarda no quartel, muito mais do que participar de missões e muito mais do que vestir a farda. Servir ao Exército é uma experiência única; é sentir orgulho do país onde se mora; é sentir um arrepio toda vez que o Hino Nacional é entoado; é sentir um frio na espinha sempre que a Bandeira Brasileira é hasteada; é ter uma noção incrível e privilegiada do que é a Pátria, do que é hierarquia e do que é respeito. Garanto a vocês, senhores, que é uma experiência única e que jamais será esquecida por todos que tiveram oportunidade de prestar o serviço militar neste ano tão especial.
  Dessa forma, senhores, chegamos ao fim de mais uma etapa em nossas vidas. Gostaria, mais uma vez, de agradecer a todos. Obrigado a todos aqueles que estiveram envolvidos no cumprimento desta missão. Em nome da turma de 2011, nosso sincero muito obrigado!

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