Quando Martin Luther King pronunciou a célebre frase “eu tenho um sonho”, talvez ele se referisse apenas aos problemas raciais. Mas todos percebem que a frase pode se aplicar às mais diversas áreas.
Se referindo à igualdade, Luther King estaria, automaticamente, se referindo à miséria que a desigualdade traz. E Martin disse que sonhava com um mundo de igualdade, sem miséria.
Agora, pode surgir a pergunta: seria possível um mundo com igualdade e sem miséria, ou esta hipótese estaria, apenas, no sonho do pastor americano?
A resposta é a frase de Machado de Assis, de que “defeitos não fazem mal se há vontade e poder para corrigi-los”. Se a miséria é um defeito, então, com vontade, há como mudar esse quadro.
Se o sonho é realmente real, podemos ter um mundo melhor e mais justo, com igualdade e sem miséria, exatamente como sonharam Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Jesus de Nazaré e tantos outros incontáveis e anônimos sonhadores que a História não nos revelou a identidade.
Mas, quem pode mudar esse quadro? E quando esse quadro será mudado? O mundo apenas será um lugar melhor, sem desigualdade e sem miséria quando cada um de nós fizer a nossa parte, com consciência e força de vontade para mudar esse quadro.
Enquanto isso, estaremos fadados a viver em um mundo desigual, injusto e miserável, apenas com um sonho que um pastor negro dos Estados Unidos nos deixou como herança quando um fanático da Ku-klux-klan tirou sua vida com um tiro. Enquanto não mudarmos as estruturas, estaremos destinados a repetir a frase de Luther King, sem expectativa de um mundo melhor. Durma, sonhe, e acorde. Talvez, quando acordar, esteja melhor.
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