Acordado
Insone
Pensando em tudo
O que deveria
Ter sido
E não foi
Bandeirismos à parte
Ou nem tanto
Já que o sonho
De Pasargada nunca
Morre
Única saída
Dançar um tango
Argentino
Perdão por novamente bandeirar
Falta
Acabo um e começo outro
Antes de terminar
Já penso no
Próximo
O que vem depois do fim
Pra onde vão as pessoas no
Fim da festa
Para onde
Eu
Vou depois da festa
Crio uma colcha
De retalhos
Literária
Estilo
Para quê
Metalinguagem
Me atrai
Talvez fruto da vaidade
Escrever sobre
Mim mesmo
Parece tão bom
Ando em círculos
Parece que
Nada me satisfaz
Crio
Destruo
Transformo
Copio
O fim se aproxima
Bandeira me inspirando
Penso
Com carinho
Ao seu lado tenho paz
Com você
Tudo se torna completo
O que fazer de minha vida
Futuro
Distante
Não há futuro
O fim
Está próximo
Só o agora
Importa
Deixem que o
Amanhã cuide de si mesmo
Respiro
Escrevo o que vem à mente
Tento ser
Inconsequente
Não faz meu tipo
Não é minha
Vocação
O fim está próximo
Não vou
Me preocupar com amanhã
Não vou fazer planos
Para o novo ano
Quando chegar
Vejo o que faço
Viver um dia de cada vez
Dar um passo de cada vez
Talvez sentir mais
Novamente penso
Mortes não ocorrem
Por pensamentos
Mas por sentimentos
Sufoco o que sinto
Mais uma vez
O que sinto
Não importa
O fim está próximo
Os maias
Não
O fim sempre
Está próximo
Como na música
Não há amanhã
Só há o agora
Isto é o que
Importa
E agora
Eu quero
Amanhã
Não importa
Porque o fim
Está próximo
Ae, Thiago! Bandeirando e se pondo no mundo. Antes de escrever, pensamos, por isso é tão bom escrever. Para Bandeira, o fim sempre esteve muito próximo, talvez por isso tenha pensando tanto a vida, por ter lhe sido menos que uma promessa. É isso, Thiago. Põe você na rede. Pra você mesmo se ver. A cada dia melhor. Aquele abraço!
ResponderExcluirValeu, Marião! Obrigado por ter lido...
ResponderExcluirAh... que pena que o mundo não acabou! kkkkkkkk
ResponderExcluirOdiei o texto.
obrigado, Dináh ^^
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