sábado, 31 de dezembro de 2011

Poesia Livre

Vamos falar
De Poesia
Assim mesmo
Com letra maiúscula
Porque pra mim
A Poesia
É um ente animado
Que sofre ri
Chora fala

Por outro lado
A poesia é
Como o barro
Que o oleiro
Molda
Ou como preferiria
Bilac
É como o ouro
Trabalhado
Com dedicação e suor
Pelo ourives

Mas prefiro
Ver a Poesia
Como minha
Companheira
Que vem e
Desaparece
Num piscar de olhos
E que escolhe
Quando virá
Sem aviso

Não faço
Poesia
Quando quero
Ou porque quero
Faço poesia por
Necessidade
Quando ela
Me assola
Me inquieta
E impulsiona
Minhas mãos
Ao teclado

A Poesia
É uma
Musa
Como a Música
A Pintura a Escultura
Porém
De todas elas
A minha musa
A Poesia
É a mais bela

Mas como
Escrever
Poesias
Escreva o que você quiser
Mas como
Deve ser
O verso
Sinta-se livre para ousar amante da mais bela das musas
Não importa se o verso é pequeno
Ou
Se
O
Verso
É
Grande
Como o poeta
Deve ser livre
Evite a
Pontuação
Isso prende o poeta
E cerceia a
Imaginação
Do leitor

A Poesia
Deve ser
Sentida
Deve vir
Do fundo do
Coração
Nem sempre
Deve retratar a realidade
Mas sempre deve ser sincera
Não escreva
Algo que
Você não sentiria

Mas saiba
Acima de tudo
Que você é livre e assim é o leitor
E que a Poesia
Deve ser reflexo
De tal Liberdade
Porque assim deve ser o mundo
Livre

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Poeminho do Contra


Poeminho do Contra

Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho! 
 
Mário Quintana 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Amor ou Engajamento?

Não quero
Escrever
Do amor
Não quero
Escrever
Da paixão
Não quero
Ser banal

Quero
Engajar-me
Lutar por um
Mundo
Mais justo
E com minhas
Palavras
Contribuir
Para igualdade
Liberdade
Dignidade

Pensando bem
Nada melhor
Do que escrever
E descrever
O amor
Algo tão doce
Tão sublime

Mas na verdade
É o amor
Cruel
Assassino
Não de homens
Ou mulheres
Mas de
Sonhos
De auto-estima

Logo
Por que
Descrever
O amor?
Melhor ser
Engajado

Sinto um
Barroquismo
Dentro de
Meu Ser

A dúvida
Consome
E não sei
O que fazer

Busco a
Inspiração
Em tua face
E nela
Encontro
A doçura
A beleza
E penso
Na beleza
Que descrever
O amor é

Raramente
Algo  me
Fascina tanto
Assim
E me faz suspirar
Lindamente quanto
Amor

Infelizmente
Sei como
Amor
Bate nos seus
E nos
Lembra
A crueldade da vida

Por isso
O melhor talvez
Levando em conta tudo
Invariavelmente seja
Tratar sobre temas como
Idoneidade
Corrupção
A ética

Não sei
O que fazer

Busco
Uma luz
Não Encontro
Talvez
O travesseiro
Ajude

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Discurso lido na Formatura da Turma 2011 do Tiro-de-Guerra em Araçatuba

Atiradores alinhados no Quarta Avenida para a Formatura
 Senhoras e senhores, pais, avós, demais familiares, amigos, instrutores, demais autoridades presentes, atiradores, monitores, boa noite.
  Com muita alegria recebi a incumbência de ser o orador da turma de atiradores de 2011. Senti-me realmente honrado quando o Sub Tenente Delson chegou a mim e fez o convite, aceito prontamente.
  Depois de aceito o convite, fez-se necessária a confecção de algumas palavras sobre o nosso ano de instrução militar, e ei-las aqui.
  Durante o ano de instrução, fizemos amigos, rimos, choramos e, até mesmo, brigamos entre nós. Tivemos que superar diferenças em prol do bom andamento do Tiro-de-Guerra. Foi um ano sofrido, um ano sui generis, que, na vida de muitos aqui, não se repetirá nunca mais. Poucas vezes tivemos sentimentos tão contraditórios com relação a um ano ou a alguma experiência: ao mesmo tempo em que desejávamos com fervor o fim do ano de instrução para podermos retomar nossas atividades normais, desejávamos que o presente ano nunca acabasse, e que pudéssemos, para sempre, conviver com as pessoas que se tornaram tão especiais em nossas vidas.
  Gostaria, antes de prosseguir, de fazer um agradecimento especial aos nossos instrutores, Sub Tenente Delson e Sub Tenente Franco, por não desistirem de nós em nenhum momento e por nos passarem com maestria toda a sua experiência de quase trinta anos no Exército Brasileiro. Obrigado, instrutores, por acreditar em nós. Agradeço também aos funcionários do TG, Sr.ª Solange e Marcão, por estarem sempre ao nosso lado.
  Gostaria, também, de agradecer aos pais e aos demais familiares, por participarem deste ano de instrução junto conosco. Temos plena convicção de que dificilmente chegaríamos ao fim do ano de instrução sem nossos pais e avós. Obrigado por tudo, família.
 Também a vocês meus companheiros de Tiro-de-Guerra, por motivar aqueles que pensavam em fraquejar, por dar forças aos demais companheiros e por aceitarem e entenderem pessoas com temperamentos tão diferentes umas das outras. Tivemos momentos difíceis em nossos relacionamentos interpessoais, haja vista tratar-se de um público tão diverso e com convicções diferentes, mas conseguimos cumprir a missão.
  Tenho plena certeza de que as dificuldades ora existentes serão vencidas e que o Tiro-de-Guerra será cada vez mais forte e atuante em nossa cidade.
  Por fim, gostaria de dizer algumas palavras sobre como o presente ano mudou a minha e a nossa opinião sobre o serviço militar.
  O que é servir ao Exército? Servir ao Exército Brasileiro é muito mais do que acordar de madrugada todos os dias para ir à instrução, muito mais do que ficar de guarda no quartel, muito mais do que participar de missões e muito mais do que vestir a farda. Servir ao Exército é uma experiência única; é sentir orgulho do país onde se mora; é sentir um arrepio toda vez que o Hino Nacional é entoado; é sentir um frio na espinha sempre que a Bandeira Brasileira é hasteada; é ter uma noção incrível e privilegiada do que é a Pátria, do que é hierarquia e do que é respeito. Garanto a vocês, senhores, que é uma experiência única e que jamais será esquecida por todos que tiveram oportunidade de prestar o serviço militar neste ano tão especial.
  Dessa forma, senhores, chegamos ao fim de mais uma etapa em nossas vidas. Gostaria, mais uma vez, de agradecer a todos. Obrigado a todos aqueles que estiveram envolvidos no cumprimento desta missão. Em nome da turma de 2011, nosso sincero muito obrigado!