sexta-feira, 27 de abril de 2012

Carta de Despedida

E o que dizer de você? Você me cativou... Me cativou como nunca outra pessoa conseguiu; eu me apaixonei por você, e tudo o que eu te disse foi sincero. Sentia que você seria minha, e queria que você fosse minha, mas o destino nos reservou caminhos diferentes. Sei que passamos pouco tempo juntos, e que não chegamos a ter um relacionamento sério, mas você foi especial pra mim, de um jeito único, diferente. 
O que me cativou em você? Seu jeito sincero, maduro, seguro. Sua aparente força que escondia uma fragilidade que implorava por alguém para te salvar. O que me cativou em você foi o fato de você ser diferente. Diferente de mim? Sim, mas nem tanto. Diferente de tudo o que eu já vi, de tudo o que eu já experimentei, de tudo o que eu já tentei. Queria ter tido mais tempo; tempo pra te conhecer, pra saber quem você é de verdade (apesar de ter a impressão que já te conhecia há séculos), pra conhecer suas reações e conseguir completar as suas frases. Queria ter tido você, mas não deu.
Por algum motivo além de minha compreensão, não conseguimos fazer dar certo. Por alguma razão que hoje não entendo, estamos separados, e depois de muito relutar, aceito isso. Desejo para você toda a sorte do mundo, e que você seja extremamente feliz.
Só quero que saiba que eu gostei muito de você. Estou sofrendo, mas com o tempo isso passa. Siga a sua vida de sozinha sem se preocupar comigo. Já sou bem grandinho e sei me cuidar. Talvez nos encontremos de novo lá na frente, talvez não. Mas saiba, também, que você ficará para sempre em minha memória.  
Espero que você nunca se esqueça de mim.

Com amigável amor,

T.R.O.G. 

4 comentários:

  1. "O poeta é um fingidor..."

    mas como eu escrevi num outro texto meu, não consigo escrever sobre o que eu não seria capaz de sentir...

    eu certamente seria capaz de sentir tudo isso o que eu escrevi no texto, e isso poderia claramente acontecer comigo, mas... realmente aconteceu? vou te dar o benefício da dúvida xD

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  2. Isso basta!

    Disse na aula de teatro, ontem, que quando escrevo sou toda a personagem, preciso sê-la. Escondo-me e nasce a personagem. Há momentos que eu choro... Faz parte.

    Muito do que escrevo, nunca vivi. Muito do que escrevo talvez sentirei.

    Não ficarei com dúvida nenhuma. Pouco me importa se você sentiu... É que há pessoas que usam blog para abrir-se... e contam tudo de tudo quanto passam. Meus objetivos são outros. Pouca coisa é auto-biográfica. ;)

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