quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Paradigmas (in)quebráveis

Nessa eleição existem alguns paradigmas que precisam ser quebrados:

Primeiro: Marina Silva, apesar de evangélica, NÃO vai ser a presidente (apesar de presidenta estar certo, eu acho feio; logo, vocês não verão esse termo usado nesse blog) DOS evangélicos, apenas. Se eleita, ela não vai fazer apenas o que os evangélicos acham que é certo. Se o aborto for legalizado pelo Congresso, ela não vai vetar; já disse isso antes da campanha. Logo, a campanha que alguns "cristãos" fazem chamando Dilma Roussef e José Serra de candidatos "pró-aborto" é, no mínimo, irresponsável.

Segundo: Paulo Skaf, apesar de ser rico e de ser o candidato dos ricos, também não vai governar para os ricos se for eleito. O SESI e o SENAI beneficiam GRANDE parte da população mais pobre. Também é irresponsável e inadmissível campanha contra Skaf por esse motivo.

Terceiro: José Serra não é o candidato das privatizações. Apesar de ter sido nos governos do partido dele que as principais privatizações ocorreram, não significa que outras ocorrerão.

Quarto: Quem disse que as privatizações foram ruins? Se foram, por que todas as empresas privatizadas cresceram absurdamente?

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